Nunca é demais

Tem sido assim: durante a semana bom tempo, muito Sol, ao fim-de-semana mau tempo, muita chuva! Devia ser ao contrário, não é verdade? Pois, mas não é...
E com o tempo chuvoso, como o de sábado passado, se quisermos sair de casa não há muito por onde escolher. Como tinha de comprar uma camisola com capuz ao R mais velho, sim, agora só gosta dessas, fomos até ao centro comercial (por lá não chove). Uma ida a tal sítio por norma traduz-se numa visita à livraria, portanto, mal demos por nós, e após um rápido lanche, lá estávamos, cada qual no seu canto, a folhear páginas.
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Os miúdos nunca dispensam a secção da BD, o pai a de desenho e à parte que me toca, após um momento na secção de literatura lusófona, passei para a dos tempos-livres. Trouxe comigo dois livros, o último do Afonso Cruz, Flores, e também um da Erika Knight, que já há muito namorava.

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Gosto muito da forma como esta (sábia) senhora aborda as temáticas do crochet e do tricot, aliás, Tricot Simples será o próximo a comprar, até porque ando com vontade de voltar às duas agulhas de quando em vez. Embora estes livros da Erika sejam para iniciantes, nunca é demais voltarmos a rever aquilo que achamos saber, aprendemos sempre a melhorar técnicas, existe sempre um ou outro item que até ao momento nunca nos tínhamos apercebido, além de que é uma forte fonte de inspiração ver os projectos que propõe. Tem vinte workshop projects e eu gosto de todos! Depois, a parte divertida é dar personalidade própria a cada ideia proposta. Eu gosto do desafio e os meus olhos do que vêem, portanto, perfeito. Já tirei umas amostras, só para experimentar.
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Nesses dias de Outono, quando a chuva não nos deixa andar ao ar livre, apetece ler, ver filmes e fazer crochet. Pelo menos a mim dá-me para isto! E já começo a habituar-me à ideia de que o Outono chegou. E tal como nos livros, é mais um virar de página.

Até já
Ana Lado B

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